domingo, 1 de abril de 2018

CHINATOWN



Caminhando pelas ruas de Chinatown 

descobri esta t-shirt alusiva à enorme quantidade de multas 

que podem ser passadas em Singapura...




um pouco escondida, no meio da street food, 

encontrei esta placa numa das portas,

fazendo referência a uma sociedade de poetas




e, de seguida, 

mostro-vos fotos de fachadas de edifícios

portadas e janelas, 

com uma beleza que eu não imaginava,

bem conservadas, em estilo colonial, 

tudo isto em Chinatown...






as ruas enfeitadas com as típicas lanternas chinesas





muito colorido...

um mimo de arquitectura!





encontrei esta placa com uma foto de uma prostituta, em 1910

(nos comentários, falarei mais sobre o tema)



e, outra placa com o nome da rua: 

Japanese Street




passeando vi vários destes pássaros, 

bicando aqui e ali

sempre em busca de alimento...



procurando a estação de metro...

 fui dar a esta enorme Avenida

com muitas luzes, pela festividade do Ano do Cão...


14 comentários:

  1. Singapura por quem lá vive: Marta Calado
    Hoje, na série de portugueses pelo mundo, vamos até Singapura, pela mão da Marta Calado.
    A Marta tem 36 anos, é advogada e está a viver em Singapura há sensivelmente um ano.
    Convidei-a a partilhar connosco as suas experiências na cidade-nação, bem como sugestões e dicas para quem quiser visitar Singapura e fugir do preconceito de que Singapura são apenas arranha-céus e centros comerciais.

    É um olhar diferente e mais rico sobre Singapura – o de quem vive por dentro o dia-a-dia da metrópole,
    estando simultaneamente fora da sua “zona de conforto”,
    deslocado, como acontece a todos os viajantes.
    Este é o 37º post de uma série inspirada no programa de televisão “Portugueses pelo Mundo”.

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  2. Singapura é uma cidade boa para viver? Fala-nos das expectativas que tinhas antes de chegar, e se a realidade que encontraste bateu certo com a ideia preconcebida que trazias.

    Singapura tem uma qualidade vida quase incomparável.
    Para quem tolere bem calor, não há muitos defeitos que se possam apontar à vida aqui.
    Tudo é limpo, eficiente e seguro.

    Nunca tinha vindo a Singapura até a decisão já estar tomada, e tudo o que sabia é que era uma cidade/país moderno, uma espécie de Nova Iorque asiática, mas com um governo pouco permissivo e autocrático. Tudo se confirmou, tudo era verdade, mas hoje vejo a cidade com olhos totalmente diferentes.

    Há uma serie de proibições estranhas e exageradas (não poder beber água no metro, a sério?!) o que parece algo idiota, controlador, assustador, um bocadinho big brother…
    mas, e isto é super importante, a recompensa é uma cidade limpa,
    sem lixo no chão, sem poluição visual,
    ordenada e muito segura.
    Por exemplo: o facto de não se poder comer no metro de Singapura nem se poder deitar lixo fora significa que o metro está limpo, não tem de haver caixotes do lixo, pelo que não há riscos de se criarem áreas propícias a baratas ou outros animais, o que torna os riscos para a saúde muito menores.

    Singapura é uma cidade em que eu posso andar a pé e sozinha a qualquer hora do dia ou da noite sem receio.
    Ir de um lado ao outro da cidade todo o ano com a mala aberta e nada desaparecer.
    Em que o meu namorado pode ir jogar futebol com colegas e amigos e deixar a mochila com carteira, telemóvel e computador lá dentro e nada desaparecer. E em que posso beber água da torneira.
    E comer tudo quanto me apeteça sem adoecer.

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  3. Há um preço a pagar por viver num pais menos aberto e permissivo que Portugal,
    mas o beneficio é uma segurança e tranquilidade no dia-a-dia que não tem comparação com qualquer outro pais do sudeste asiático. Para mim, vale muito a pena.

    Nunca tive tanta qualidade de vida (e não é a primeira vez que estou a viver fora – já vivi em França e na Holanda).
    Tenho um bom equilíbrio entre o tempo de trabalho e o tempo de lazer
    (embora trabalhar na Ásia em multinacionais possa implicar trabalhar à noite com frequência),
    ganha-se bem, os impostos sobre o rendimento são baixos,
    o clima é excelente (durante todo o ano, a amplitude térmica é mínima e as temperaturas andam sempre entre os 27 e os 34 graus), há muitos países à volta para conhecer e explorar,
    o sistema de saúde é caro mas bom e o sistema educativo é bom e extremamente exigente – a educação é uma paranóia nacional.

    E o que mais te marcou em Singapura?
    O Verão permanente que já sei me vai faltar quando sair de Singapura.
    A rapidez e a facilidade com que me habituei à vida aqui.

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  4. É mesmo proibido cuspir ou deitar lixo no chão?
    (fala-nos de algumas regras do género, ligadas aos costumes, que sejam diferentes de Portugal)

    Mesmo, mesmo, mesmo!
    Cuspir, deitar lixo, mastigar pastilha,
    comer ou beber nos transportes públicos,
    fumar em certas zonas, mesmo que a céu aberto, mandar beatas para o chão,
    atravessar a estrada fora da passadeira ou com vermelho, etc.

    Já para não falar da total proibição em relação ao consumo e tráfico de droga.
    Singapura é uma cidade cheia de proibições!

    E, embora não se veja polícia, há câmaras de vigilância por todo o lado e qualquer comportamento proibido é facilmente detetado – quem violou a lei é rapidamente apanhado.
    As multas começam nos 500 dólares de Singapura.
    Não recomendo arriscar.

    No entanto, arrotar é normalíssimo e ninguém se parece incomodar.
    Cuspir não o fazem por medo de ser apanhados, mas os ruídos típicos estão lá na mesma… blargh!

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  5. Quanto ao turismo, vamos tentar fazer um roteiro de 3 dias em Singapura.
    Indica-nos as coisas que, na tua opinião, sejam “obrigatórias” ver ou fazer.

    Marina Bay Sands:
    Não se pode perder subir ao topo do edifício do Marina Bay Sands.
    Há varias formas de o fazer e para vários orçamentos (nenhum propriamente económico, infelizmente).

    Para quem tiver possibilidades, o melhor é mesmo marcar uma noite no hotel e desfrutar de todas as comodidades,
    incluindo a infinity pool (exclusiva para hóspedes) com uma vista inacreditável sobre a cidade.

    Não podendo despender tanto, pode-se reservar jantar ou almoço num dos vários restaurantes panorâmicos do ultimo andar (skypark). É um luxo, mas que vale a pena.
    Recomendo o Cheese and Chocolate Bar (não muito caro e fica mesmo em frente à piscina – perfeito para tirar umas fotos).

    A última opção é subir apenas ao miradouro no último andar do hotel (e ver a piscina à distância).
    Neste caso, vão ao final da tarde para verem Singapura de dia e também de noite, quando a cidade se ilumina.

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  6. NÃO PERDER:
    Os bairros:
    Chinatown / Little India / Arab Street / Geylang.
    Como indicam os nomes, o bairro chinês, o bairro indiano, árabe e bairro mais local e red light district.
    Para passear nas ruas, ver os edifícios e as pessoas, comprar lembranças e ouro, fazer massagens e comer bem e local/regional.

    Singapura tem uma segurança alimentar única na Ásia.
    É seguríssimo experimentar tudo quanto se vende a céu aberto (o limite é o palato).
    Todos os locais que vendem comida tem um sistema de classificação A/B/C, sendo o A o melhor.
    Tudo quanto tenha A e B é de confiar.
    Eu evitaria os C, embora sejam poucos (duas inspeções com C e são fechados pelas autoridades).

    Gardens by the Bay:
    ao pé do MBS, a versão singaporense de um jardim de passeio domingueiro, mas muito grande e espetacular.
    Ir ao final da tarde e ver como o jardim se transforma ao anoitecer.
    Toda a área dos Gardens e do MBS foi roubada ao mar.

    Harbourfront:
    local de onde se parte para Sentosa (e para algumas das ilhas Indonésias mais próximas da costa de Singapura).
    Bom para compras e para beber uns copos e /ou jantar nos espaços exteriores com vista para a ilha.
    MEU HOTEL era neste lugar
    e a estação de metro que eu usava era precisamente Harbourfront

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  7. Singapura: Imponente, limpa e com regras para tudo
    É uma cidade-Estado “colada” à Malásia mas diferente de tudo o que possa conhecer
    e não é dos arranha-céus que estamos a falar.
    Comer ou beber nos transportes é proibido, mas a lista do que não pode fazer é enorme.
    E as multas também.

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  8. Desde uma T-shirt útil e "avisadora", passando pelo clube de poetas e pelas mil e umas arquitecturas coloridas, onde portas e janelas são o ex-libris, para além dos nomes das ruas serem obras de arte, tudo isto registaste com a tua lente observadora e intuidora, se assim se pode dizer.

    Aí está aquilo que tenho referido às vezes quando vamos a determinado local: na hora de ilustrar esse local acabamos por ter só fotos de um ou outro mesmo sítio, de um ou outro monumento descurando os planos "vulgares" (não é com sentido depreciativo, é apenas aquilo que muita gente nem olha e muito menos fotografa). E tu lembras sempre de apanhar todos esses momentos que no fundo são a história da tua viagem e depois de partilhar. Obrigado. Continua :-)

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  9. Extraordinária postagem! Parabéns! Como se pode ser seguidor em teu blog? Abraços. Laerte.

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  10. Gostei muito. Muito colorido. Boa noite. 1 beijos

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  11. A Chinatown de Singapura é das mais bonitas e bem arranjadas que conheço.
    Bjs, boa semana

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  12. Wow que espectáculo!!! Acreditas que nunca fui no chinatown daqui... bem fica perto de mim mas ainda n tive o tempo e mesmo a curiosidade de me aventurar nessa area... quem sabe um dia...

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  13. Uma cidade, vibrante... repleta de contrastes... quase impensáveis... oscilando entre o mais tradicional... e o moderno...
    Adorei ver esta série belíssima de imagens, com particular destaque para portadas e janelas... com pormenores e cores exuberantes!...
    Beijinho
    Ana

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