Continuando o passeio pela cidade de DOHA - QATAR
fui a um lugar onde se faz criação de falcões,
estão ali expostos para venda, algo a que nós aqui
pelo ocidente, não estamos habituados a ver
têm os seus próprios cuidadores e treinadores
na imagem abaixo duas pessoas chegando
ao Hospital de Falcões
Hospital de Falcões
a devoção pelos falcões é tamanha no Qatar, que até há
um hospital de luxo para os bichos em Doha.
O mesmo é financiado pelo poder público e, de acordo
com os números oficiais, atende 7 mil aves por ano.
de seguida entrei no souk - bazar, mercado árabe
e perdi-me por todas aquelas ruelas
adoro espreitar cada recanto
e descobrir objectos tradicionais
como este instrumento musical
tanto dentro como fora do souk
é só comércio de souvenirs de toda a qualidade e feitio
adoro espreitar cada hábito de outras culturas,
ao entrar nas lojas meter conversa
tentando saber mais sobre os seus costumes
e, no fim pedir autorização para fazer uma foto!
sim, pedir autorização para fazer uma foto,
tal como fiz com estes 3 amigos
que estavam a conviver numa esplanada!
Todos concordam e até fazem "pose para o click"
Nos comentários darei mais explicações
sobre o negócio dos falcões.
Falcão é o animal símbolo do Qatar e expressa prosperidade no país
ResponderEliminarA falcoaria é tradição milenar qatari, especialmente entre os milionários da nação.
Um exemplar que disputa corridas em busca de uma isca geralmente composta de uma outra ave pode custar até US$ 200 mil
As competições, que consistem em fazer com que a ave percorra 200 metros no menor tempo possível até que atinjam o alvo,
distribuem prêmios generosos e tem até transmissão pela televisão
Falcões são vendidos em Doha
"Essa relação vem desde sempre, pois os falcões ajudavam as pessoas a caçarem no deserto", explicou o vendedor Zayn Aziziyah.
Não é tarefa das mais difíceis ver pessoas andando com os falcões nas ruas.
Se topar com algum em Doha, certamente você estará diante de uma pessoa de muitas posses, conforme explicou Kayke, do Qatar SC. "Quando chega na casa de alguém e essa pessoa tem cria de falcão,
isso significa prestígio e poder aquisitivo muito grande.
Um falcão custa o preço de um carro aqui.
Todo tipo de artefatos para a prática da falcoaria podem ser encontrados num mercado próximo ao Souq Waqif, principal centro comercial popular da capital qatari. A estimativa é que um falcão precise ser treinado por pelo menos dois meses para estar apto para competição. Os campeões deste desporto atingem cerca de 80 quilômetros por hora
Na alta temporada, de setembro a março, hospital atende de 70 a 80 aves.
ResponderEliminarA obsessão pela cetraria - arte de criar, treinar e cuidar de aves de rapina – chegou ao ponto de os falcões terem a sua disposição um hospital de ponta com um salão de beleza no centro de Doha, no Qatar.
A prática da falcoaria no Qatar remonta à época dos beduínos e se arraigou ainda mais a partir de 2010 com a realização anual do Festival de Caça e Falcões.
Os cidadãos do país gastam quantias astronômicas nestes animais, cujo preço oscila entre os US$ 400 por um falcão comum
a US$ 20 mil pelos cobiçados falcões brancos.
Os adeptos da caça com estes pássaros costumam viajar a emirados vizinhos para participar de festivais e competições.
O zelo pelos animais é tamanho que as aves costumam viajar com seus donos nas cabines de passageiros dos aviões,
de companhias como a Qatar Airways, que permite subir a bordo em cada voo seis proprietários com seus falcões no braço.
O popular mercado de Doha conta com uma área dedicada exclusivamente à venda de falcões e tudo o que tem a ver com seu cuidado e atendimento médico.
No labiríntico mercadinho, de arquitetura tradicional ao país, destaca-se o moderno prédio que abriga
o Hospital de Falcões de Souq Waqif, que abriu no endereço atual há dois anos e meio e atende mais de sete mil “pacientes” por ano.
Com mais de 20 funcionários, este centro oferece aos falcões de oito espécies diferentes um serviço cinco estrelas com equipamento de última tecnologia.
Uma de suas sessões mais chamativas é o departamento cosmético, que conta com uma ampla seleção de plumas de todas as cores possíveis à disposição dos falcões.
Os profissionais do hospital se encarregam do tratamento, vacinação, nutrição e cuidado destas aves.
Apesar de tratar animais que custam milhares de euros, o veterinário assegura que o tratamento no hospital, que dispõe de financiamento público, é muito barato em comparação com outros centros.
As despesas oscilam entre US$ 20 e US$ 100 dependendo da duração e do tipo de atendimento.
Os falcões são levados ao hospital com frequência para revisões ou procedimentos cirúrgicos, no caso de sofrerem lesões que possam afetar seu rendimento.
Estas aves podem viver até 20 anos e sofrem habitualmente de doenças bacterianas ou provocadas por parasitas e vírus.
Todas as aves que chegam ao hospital levam um chip de identificação no peito, assim como um anel na pata.
ResponderEliminarOs serviços são distribuídos em três andares:
o térreo conta com duas salas de exame com um equipamento de endoscopia de alta definição, uma estação de radiologia digital, uma máquina de raios X, um quarto para reparar as plumas dos falcões e uma farmácia.
Além disso, várias telas penduradas nas paredes permitem aos clientes ver os resultados das endoscopias e radiografias.
No primeiro andar, há um laboratório de diagnóstico, duas salas de cirurgia, uma biblioteca e uma sala de conferências.
Por sua vez, o laboratório tem secções de autópsias, patologia clínica, bacteriologia, virologia, biologia molecular e toxicologia.
“Fazemos exames na traqueia e nas diferentes partes das aves e temos os resultados em cinco dias.
Também fazemos testes de sensibilidade a antibióticos ou para determinar o sexo do animal”, acrescentou Ali.
No porão fica a sala onde os animais em observação passam a noite e a sala de quarentena,
onde os falcões trazidos do exterior permanecem reclusos durante 14 dias.
“No Qatar há um grande negócio em termos de falcoaria.
Alguns proprietários têm até 35 falcões, enquanto as fazendas podem ter mais de 250 aves”, afirmou o veterinário.
Com estes dados não parece que a tradição vá desaparecer no emirado, onde o luxo e a riqueza dos petrodólares se misturaram com este costume tipicamente beduíno.
Uma publicação muito enriquecedora . Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar.
São ocas as palavras que se soltam...
Beijos, e uma excelente semana.
Temos culturas muito diferentes.
ResponderEliminarMas a simpatia vence sempre essas diferenças.
Bjs
Fantásticas estas belas fotografias que gostei de ver.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Ainda hoje deu uma excelente reportagem na SIC sobre o Qatar, mas na verdade a tua reportagem foca pormenores que as maiores reportagens nunca focam. Conseguiste através dos teus textos e fotos fazer com que "estivéssemos" lá a assistir ao vivo aos pormenores que tão bem captaste. Verdadeiras vivências do dia a dia num dos países mais ricos do mundo, apesar de ter tão pouca população. Mas mais do que isso, aas tuas fotos provam que já lá estiveste, percorrendo um mundo qu nos parece tão longínquo mas que até tem algumas semelhanças com o nosso mundo.
ResponderEliminarCurioso também é como conseguiste a participação e a pose de alguns dos qataris, que se puseram mesmo a jeito para as tuas fotos. Obrigado pela partilha e pelos ensinamentos que trazes em especial nos comentários.
Muito interessante esta reportagem que nos mostra outra cultura, outra forma de estar.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
É uma ave lindíssima
ResponderEliminarCumprimentos
Pelo que estive a ver em comentários anteriores, houve um resume muito do que tenho dito:
ResponderEliminar"...Ainda hoje deu uma excelente reportagem na SIC sobre o Qatar, mas na verdade a tua reportagem foca pormenores que as maiores reportagens nunca focam."
É o quanto as suas "reportagens" são especiais. O "detalhe" que não se vê me mais lado nenhum e que faz toda a diferença
BEIJOS
Mais uma publicação, repleta de interesse e exotismo, que nos leva a conhecer outras culturas tão distintas da nossa...
ResponderEliminarGrata por mais uma formidável partilha, Ester! Beijinhos!
Ana